RESUMEN
Introduction: COVID-19 pandemic has driven an abrupt shift from centre-based pulmonary rehabilitation to home-based or telerehabilitation models in order to safely deliver this important treatment. However, functional capacity assessment is still carried out with in-person supervision. Aim(s): To compare remote and in-person assessment of four field tests for patients with chronic lung diseases. Method(s): People with chronic respiratory diseases underwent timed up and go test (TUG), 5-repetitions sit-to-stand test (5-repStS), 1-minute STS (1-minStS), and modified incremental step test (MIST). Tests were carried out at participants' home with in-person or remote (Skype or WhatsApp) assessment, in random order. During the remote assessment, the physiotherapist was at the pulmonary rehabilitation centre. The order of the tests was also randomized and was the same for in-person and remote supervision. Each test was performed twice and the test with best performance was used for comparison between remote and in-person supervision. A kit containing a finger pulse oximeter, tape measure, and a step was provided. Pair t -test expressed as mean difference (95% CI), intraclass correlation coefficient (ICC 2:1), and Bland-Altman method were used for analysis. Result(s): Forty-four participants (23 COPD, 18 bronchiectasis, three cystic fibrosis, FEV 1 47 +/- 19%, 56 +/- 15 years old) were assessed. There was no difference between in-person and remote supervision for all tests (TUG 0.04(-0.2-0.2) s, 5-repStS: 0.3(-0.1-0.7) s, 1-minStS: -0.9 (-1.9-0.1) repetitions, and MIST: -3.1 (-9.9-3.7) steps). High reproducibility was observed by ICC (95% CI) (TUG: 0.94 (0.89-0.97), 5-repStS: 0.96 (0.92-0.98), 1-minStS: 0.87 (0.77-0.93), and MIST: 0.94 (0.88-0.96). Limits of agreement were narrow for TUG (-0.8-1.7), 5-repStS (-2.3-2.9), and 1-minStS (-7.4-5.5), but wide for MIST (-46-40). Conclusion(s): Remote assessment provides similar results to in-person assessment for four field tests commonly used in people with chronic lung diseases.
RESUMEN
Introdução: Descrever o perfil epidemiológico de crianças com infecção confirmada por SRAG internadas no Hospital Infantil João Paulo II (HIJPII), referência em doenças infectocontagiosas, entre março de 2020 e agosto de 2021. Método: Trata-se de um estudo realizado pelo Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (NUVEH) do HIJPII, utilizando os dados das fichas de notificação de SRAG, Este estudo foi aprovado pelo Comité de Ética em Pesquisa da FHEMIG sob parecer: 4.312.966. Resultados: Entre março de 2020 e agosto de 2021, 2702 crianças internaram no HIJPII e foram notificados com SRAG. Foram realizados 2269 testes RT-PCR para SARS-CoV-2, 1026 pacientes realizaram teste rápido de antígeno e/ou fizeram o painel viral na Fundação Ezequiel Dias. A etiologia viral foi identificada em 692 crianças: 278 (40,2%) positivos para vírus sincicial respiratório (VSR), 174 (25,1%) positivos para rinovírus, 164 (23,7%) positivos para SARS-CoV2, 34 (4,9%) positivos para influenza A e/ou B, e 5,9% foram positivos para outros vírus (25 bocavirus, 3 parainfluenza, 13 adenovírus e 1 coronavírus sazonal). O diagnóstico de VSR foi realizado por RT-PCR em 72% e teste rápido de antígeno em 28%. SARS-CoV-2 foi detectado por RT-PCR em 81% e por teste rápido de antígeno em 19%. A idade variou entre 15 dias de vida e 18 anos, mas 72,9% eram menores de 6 anos, 55,5% do sexo masculino, 82% moravam em Belo Horizonte ou na região metropolitana. Entre as manifestações clínicas mais frequentes foram febre, tosse, diarreia, esforço respiratório, cianose e saturação menor que 95%. Nos casos mais graves as crianças tinham comorbidades, as mais frequentes: displasia broncopulmonar, doença neurológica crônica não progressiva, obesidade, anemia falciforme e cardiopatia. A letalidade por SRAG no HIJPII no período foi de 20,5% (4 crianças com SARS-CoV-2 e uma criança com VRS);entretanto apenas 29,4% dos óbitos por SRAG tiveram a etiologia viral identificada por não terem coletado painel viral. Conclusão: Os resultados encontrados reforçam a necessidade da realização do painel viral, para melhorar os dados da Vigilância Epidemiológica. Sua solicitação foi reduzida na pandemia, devido ao alto número de internações e necessidade de leitos, optou-se por realizar testes rápidos. Entretanto, como no HIJPII estão disponíveis testes rápidos apenas para VRS, SARS-CoV-2 e influenza, muitas crianças com SRAG ficaram sem identificação viral.